Naquele banco

Chove, a simples e calma chuva do verão
Ela que invade os nossos tão pertos corações
E a luz do sol em raios tênues faz rasantes
Ilumina tua beleza e meu peito palpitante
Lembre, é a saudade que em sua proeza
Que preza por versos sinceros a tristeza
De não mais ter tua presença ao meu lado
Naquele banco nas simples tardes de terça
Onde viamos os pássaros felizes a cantar
A chuva cair e nos fazer, tolos, dançar
Onde no duradouro inverno, era tudo quieto
E na falta de chuva e cantos apaixonados,
Tinhamos nossos doces lábios entrelaçados
Escrevendo entre nossas voltas da vida
Um dicionário de palavras por nós inventadas
Palavras ornadas de significados, decifradas
Nos dizendo que tolice só podia ser esquecer,
Conjugar em tempo incorreto o que é infinito
Que está desenhado no olhar sincero de nosso ser:
O eterno sentimento de Amar.




Comentários

Postagens mais visitadas