Ensaio I
E de todas as coisas que mais guardo,
Preciosas são as flores que de ti me
lembram.
E como pode meu coração ser tão ingênuo,
Por esquecer tudo o quanto lhe devo.
Pois és tua a liberdade de por ai voar,
E não quero ser eu nenhum cativeiro.
Assim como os ventos amam o mar,
E o girassol está sempre ao calor
admirar,
Foi por você quem, eu sinceramente, me
apaixonei primeiro.
Sejam como forem as mutações
da terra; até as chuvas de novembro.
Florescer você há na
primavera, e jamais triste serei, pois foi verdadeiro.
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