Versos do Ócio

E se os segundos fossem infinitos, ou apenas gotas,
Acumuladas em um interminável plano azul escuro.
Seriam horas desperdiçadas, no ócio do infortúnio.

Não são escritas em páginas, nem palavras marcadas,
São versos turvos, soltos entre estampas tediosas.

Mas que há de pior além do silêncio confortável
Assim adoradores do sigilo, escravo detestável.

Sem pudores a morte clama pela chama que nos aquece,
Por fim, envolve seus braços, com pensamentos demorados,
E queima, toda a extravagante alegoria que nos apodrece.


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