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Ensaio V

Minha imagem que se arrasta, em curtos versos de prece. entre os laços de m'alma, onde o tempo estivesse. Esgana e me sufoca, seria o futuro um lance? ou me abraça e acalma, em um presente incessante? Sou feito de carne e ossos,  talvez seja o tempo, ou mero vento e alma, é a chuva que me esgota. Ansiado e querido, talvez seja algo, ou tepor é meu feitio, aquilo que desconheço. As nuvens ao longe lavam o céu, e também medo tenho, pois na terra o vento temeu, de estar sozinho.

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